Quem é o culpado pelas alterações climáticas?
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Poluição atmosférica é responsável por 6.700 mortes por ano em Portugal, e não é por causa do CO2



Poluição atmosférica não é sinónimo de alterações climáticas

A má qualidade do ar faz 6.700 vítimas por ano em Portugal devido à poluição existente na atmosfera proveniente de chaminés de indústrias e de escapes de veículos motorizados. Os números são tirados do "Relatório da Qualidade do Ar 2016" feito da Agência Europeia do Ambiente.

Quando se fala em alterações climáticas é muito frequente associar o fenómeno ao smog e às nuvens de fumo, ou seja à poluição. A ideia é tentar meter tudo no mesmo saco. No entanto tanto o smog como as nuvens de fumo não são mais do que poluição pura que nada têm a ver com clima.

O principal responsável pela poluição nociva e cancerígena não é o CO2

A poluição atmosférica (e não as alterações climáticas) provoca problemas respiratórios no ser humano. A contaminação do ar acelera as doenças respiratórias, cardiovasculares ou cancerígenas. E, ao contrário do que a propaganda mediática afirma, não é o CO2 o principal responsável por estas doenças.

A concentração de partículas finas em suspensão no ar (como as PM10 e PM2,5) e de poluentes como o dióxido de azoto (NO2) ou o ozono são o real perigo para a saúde pública e não o CO2.

Poluição em Portugal aumenta no ano 2015 devido ao trânsito caótico?

É curioso contatar que a poluição em 2015 diminuiu na União Europeia mas aumentou em Portugal. No nosso país entre 2005 e 2014 as emissões de PM2,5 caíram 22% e as emissões de óxido de azoto recuaram 38%, mas em 2015 aumentaram.

A uso abusivo de semáforos nas cidades potencia a poluição

A poluição registava uma tendência de diminuição até 2014. Mas subitamente em 2015 os valores subiram. Sinal que o trânsito ficou mais caótico? É curioso que 2015 foi o ano em que se introduziram alterações ao trânsito em cidades como Lisboa e provavelmente terá tido repercussões no aumento da poluição. Um engenheiro do ambiente refere que “houve um conjunto de ultrapassagens significativas de valores-limite de qualidade do ar".

A associação ambientalista Zero refere que “em todos estes casos o tráfego rodoviário é o responsável pela ultrapassagem dos valores-limite, pelo que é indispensável a tomada de medidas para redução das concentrações em causa da responsabilidade fundamentalmente das autarquias das zonas afetadas”.

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