As ondas marítimas que morrem na costa terrestre têm várias origens.
1. Tremores de terra com epicentro no oceano originando tsunamis, ou seja vagas gigantes.
2. Tornados, causados por choques de temperaturas entre o mar e o ar, originando ventos ciclónicos que por sua vez arrastam ondas de grande porte.
3. O vento é outro grande causador das ondas marítimas.
4. A queda de um meteorito no oceano também origina ondas marítimas de grandes dimensões.
5. Mas há um outro efeito que origina as ondas marítimas. A proximidade da Lua produz um efeito de gravidade no planeta Terra e consequentemente na sua massa oceânica. O satélite Lua gira à volta da Terra numa órbita elíptica. E quando a Lua se aproxima mais do nosso planeta, principalmente nas noites de Lua cheia a consequência é um mar mais agitado. Na verdade, a Lua não produz esse efeito sozinha. Os movimentos de subida e descida do nível do mar - as chamadas marés - também sofrem influência do Sol, dependendo da intensidade da força de atração deste e da Lua sobre o nosso planeta.
A Terra atrai a Lua, fazendo-a girar ao seu redor. O efeito gravitacional da Lua tem pouco efeito sobre os continentes, que são sólidos, mas afeta consideravelmente a superfície dos oceanos devido à sua fluidez, com grande liberdade de movimento da água. A cada dia, a influência lunar provoca correntes marítimas que geram duas marés altas (quando o oceano está de frente para a Lua e em oposição a ela) e duas baixas (nos intervalos entre as altas). O Sol, mesmo estando 390 vezes mais distante da Terra que a Lua, também influi no comportamento das marés - embora a atração solar corresponda a apenas 46% da lunar. Quando a Terra, a Lua e o Sol estão alinhados a atração gravitacional aumenta, ampliando o efeito na massa marítima.
6. Para além disto tudo há outros factores que influenciam o tipo e a dimensão de ondas marítimas. O jogo de forças não é igual em toda a parte do planeta Terra, porque a morfologia da costa, as dimensões do fundo do mar e a distância em relação à Lua variam bastante consoante o local do nosso planeta.
A Lua como satélite que deforma a geometria da Terra
Para concluir que a força gravitacional exercida pela Lua (e pelos outros planetas em escalas diferentes) vai provocando pequenas deformações na geometria da esfera terrestre, no alinhamento do seu eixo rotativo ou no alinhamento com os outros planetas e que, consequentemente, dão origem a alterações climáticas significativas. É algo que acontece há milhares de anos. O planeta Terra é um organismo em constante mutação e as alterações climáticas são perfeitamente normais. Sempre fizeram parte da longa história do planeta azul. E continuarão a acontecer, independentemente das pretensões humanas de tentar contrariar certos fenómenos naturais.
Ora o tempo de vida de um ser humano é um grão de areia na vasta história do planeta Terra. Este fenómeno diferencial não é facilmente perceptível com o tempo médio de vida de um ser humano. Mas se aumentarmos a velocidade do tempo, ou seja se fosse possível acelerar uns 100 ou 200 anos num ápice conseguiríamos ver facilmente as diferenças. O ser humano dispõe de um tempo de vida tão curto que tem tendência a ver a meteorologia como algo estático que se repete sempre todos os anos e quando ocorrem variações climáticas que fujam ao padrão, a tendência é para pensar em anomalias e procurar culpados, esquecendo de ver o planeta Terra como algo mais vasto que faz parte de um sistema solar em constante mudança.
É tão absurdo ouvir-se falar em alterações climáticas atribuindo a culpa ao ser humano. É certo que o homem pode melhorar certos comportamentos para atenuar efeitos perversos no ambiente, mas, por mais que queira, o homem não está no epicentro do fenómeno natural das alterações climáticas. São os astros que ditam as mudanças climáticas. A Terra já foi uma esfera perfeita que, mediante forças de atração, se foi deformando até assumir a forma de um esferóide prolato, algo parecido com uma bola de futebol americano, com o seu maior diâmetro a apontar para a Lua. E foram essas deformações que provocaram as alterações climáticas no passado, e hão-de continuar a provocar no futuro.
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