O recente escândalo dieselgate que abalou a indústria automóvel alemã mostra que afinal o problema das emissões automóveis a diesel está mais no NOx (óxido de azoto) e não no CO2 (dióxido e carbono). Tudo começou com uma investigação nos EUA que detectou emissões acima da lei em testes de automóveis em andamento (na Europa os testes fazem-se apenas com os veículos imobilizados). Um engenhoso sistema informático introduzido nos motores do grupo Volkswagen consegue ludibriar (apenas) os exigidos testes estáticos da UE.
A anterior lei de emissões Euro 5, muito à boleia da teoria do aquecimento global de Al Gore, penalizou o CO2 e ajudou a criar uma carga fiscal sobre o CO2 - o imposto CO2. No fundo os estados agradecem e vão buscar mais uma fonte de receitas.
Mas a mais recente lei Euro 6 mudou o alvo, agora não é só o CO2 mas os verdadeiros gases nocivos.
O problema é o NOx e não o CO2
Quer se queira, quer não queira, o CO2 não é um gás venenoso. E aqui reside a chave da farsa da propaganda mediática. O facto de o CO2 ser um gás que pode provocar o efeito de estufa - não é o que mais contribui - não faz dele um elemento poluidor. Se assim fosse então todos os seres humanos seriam potenciais poluidores uma vez que ao respirarem estão a inspirar oxigénio e a expirar CO2. Associar a poluição ao CO2 é um erro craço para qualquer cientista.
Qualquer estudante de biologia do secundário sabe que o CO2 é essencial no ciclo da natureza. A lei europeia Euro 6 surgiu para combater as partículas finíssimas e os verdadeiros gases nocivos como é o caso no NOx. A focalização foi desviada do CO2 para os verdadeiros gases letais, tão esquecidos e negligenciados até aqui.
As partículas finas que saem dos escapes de veículos a diesel são cancerígenas e em conjunto com os gases nocivos como o NOx podem provocar asma, doenças pulmonares ou mesmo a morte quando inalados continuamente em grandes centros urbanos. O CO2 é incolor, não provoca qualquer destas doenças. É essencial para as árvores produzirem oxigénio. É também essencial para a produção de plancton nos oceanos. Sempre foi um erro demonizar o CO2.
Foram precisamente as emissão de NOx que fizeram os veículos do grupo alemão chumbar nos testes americanos. Também se falou que poderia haver fraude nas emissões de CO2 mas a Volkswagen já referiu que não há qualquer problema nas emissões de CO2, apenas no NOx. Ora existem cidades europeias e asiáticas que se queixam da poluição atmosférica e do smog.
O efeito de smog é criado precisamente pelas partículas finas e fumos de escape de eissões em veículos a diesel, que se juntam com a humidade atmosférica. O CO2, esse, é incolor ! O resultado desta poluição são chuvas ácidas, a diminuição da qualidade do ar que se respira, dificuldades respiratórias, ardor nos olhos e pressão picante nas vias respiratórias.
Outros gases e elementos nocivos
Como se viu o CO2 não constitui um problema para a saúde pública, apenas quando se verifica a ausência de oxigénio pode perturbar a respiração. O NOx (óxido de azoto) é nocivo para a saúde dos seres vivos, mas não é o único gás a evitar. Convém recordar que os nazis conheciam bem os malefícios das emissões e exterminaram judeus através da inalação de gases de escape de veículos automóveis.
O monóxido de carbono é outro gás nocivo. É incolor e proveniente de emissões automóveis ou de esquentadores a gás. Outros gases perigosos emitidos pelos escapes automóveis: enxofre, óxido de nitrogénio, dióxido de enxofre, aldeídos e hidrocarbonetos. Os catalisadores e filtros dos carros modernos servem para reduzir estas emissões, no entanto nunca conseguem reduzir na sua totalidade.
Para além do óxido de azoto eis outros gases e elementos nocivos que contribuem (verdadeiramente) para a poluição atmosférica e que podem dificultar a natural respiração dos seres vivos:
• Óxido de azoto;
• Monóxido de carbono;
• Enxofre;
• Óxido de nitrogénio;
• Dióxido de enxofre;
• Aldeídos;
• Hidrocarbonetos;
• Cloreto de carbonila;
• Butano;
• Ozônio;
• Sulfeto de hidrogénio;
• Sulfídrico;
• Metano;
• Cloro;
• Bromo;
• Ácido clanídrico e cianetos;
• Partículas finas de ferrôdo, oriundas de veículos ou indústrias;
• Partículas finas de combustível diesel não queimado;
• Partículas finas de carvão queimado;
• Fumo oriundo de tabaco ou de queima de produtos;
• Cinzas finas oriundas de incêndios ou erupções vulcânicas;
A exposição excessiva a estes gases e partículas tóxicas pode provocar danos irreversíveis como problemas no aparelho respiratório, irritações da pele, alterações metabólicas, problemas na vista ou causar mesmo a morte.
Quanto ao dióxido de carbono, apesar de não ser aconselhável respirar durante muito tempo, não é tóxico, apenas a ausência de oxigénio pode originar problemas.
Não são apenas as emissões de veículos com motor a combustão que acabam por poluir o ar. Também as chaminés industriais contribuem para as emissões poluentes. As centrais eléctricas a carvão são um exemplo disso. A poluição atmosférica e smog que se vê em grandes centros urbanos como Pequim não é CO2...
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