A petrolífera BP usou químicos para dissolver o crude derramado no Golfo do México, como um detergente, sem ter a certeza, nem testes, de que isso não representa um perigo para a vida animal. BP correu riscos que só daqui a uns anos se saberá se são nefastos.
Os efeitos de longo prazo são preocupantes
O solvente ou dispersante usado pela BP e Guarda Costeira, Corexit 9527 que decompõe o petróleo em microglóbulos, "afundou" o petróleo para tirá-lo da vista do público.
Quanto ao derrame da BP, atualmente considerado o pior da história, o petróleo começou a se espalhar pelo Golfo do México no dia 20 de abril, quando a plataforma de exploração Deepwater Horizon, que a BP arrendava da suíça Transocean, explodiu e, dois dias depois, afundou. O que preocupa são os habitats de águas profundas. Como a BP usou pelo menos 7,2 milhões de litros de dispersantes químicos, a maior parte do petróleo ficou sob a superfície, depositando-se em boa parte no solo marinho.
Foram ainda construídas pela BP ilhas-barreira para impedir a passagem do petróleo que contribuem para prejudicar o curso natural da água.
Segundo um biólogo “estamos envenenando toda a cadeia alimentar do Golfo do México. É uma loucura, é criminoso. Preocupa profundamente o impacto ecológico e humano no longo prazo”.
O derrame de petróleo no mar por si só já é problemático para a natureza. E a juntar a isso, o lançamento de químicos piora a situação. Mais não é do que uma operação de cosmética de curto prazo.
Dezembro 201
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