Pintura mostrando Galileu a responder ao interrogatório da inquisição católica.
A teoria do aquecimento global, que defende que o planeta Terra está a aquecer devido a acções antropogénicas, transformou-se na nova religião mundial. E, como em qualquer religião, não é tanto a razão que interessa mas a posição que se defende e acredita. Posição essa que se torna irracional quando não apresenta argumentos técnicos e científicos convincentes. A verdade nem sempre foi o objectivo principal para a Igreja Católica.
Como aconteceu várias vezes em tempos remotos, a Igreja católica nunca aceitou rever as posições que ocupou, ou o ponto de vista que defendeu. Ser-se obrigado a descer de um pedestal que se ocupa, aceitando um erro que se cometeu, ao defender um ponto de vista errado, é algo que a Igreja sempre se recusou a fazer. Reconhecer um erro é uma prova de grande humildade. E humildade é algo difícil de encontrar no ser humano.
Muitas das vezes quando o ser humano acredita em algo que está errado, torna-se uma tarefa árdua fazê-lo mudar de ideias. Porque quem acredita em embustes é como se tivesse sido apanhado numa ratoeira psicológica. E ninguém gosta de admitir o erro pois corre o risco de cair no ridículo. É sempre preferível continuar a acreditar no mesmo erro do que ser alvo da chacota.
A teoria do Sol como centro do Universo deitou por terra os consensos generalizados
Por exemplo quando Galileu defendeu a ideia de que o centro do sistema solar não era a Terra mas sim o Sol foi logo questionado pela toda poderosa instituição religiosa que o ameaçou de morte. O consenso que na altura prevalecia era de que a Terra era o centro do Universo. O argumento desse consenso generalizado (mas errado) defendido por bispos, pelo papa, ou por cardeais baseava-se em textos bíblicos sagrados. Mas os argumentos de Galileu baseavam-se em factos científicos. A sua posição foi arriscada porque pôr-se do lado do consenso é sempre mais confortável do que actuar de forma isolada a defender uma teoria contra a maioria da opinião.
Este foi o melhor exemplo de que, por mais numerosos que sejam os consensos, se não tiverem bases científicas sólidas tornam-se frágeis como o barro. Basta haver um único argumento científico devidamente justificado, lógico e racional contra mil, milhões, ou biliões de opiniões generalizadas que defendem o mesmo prisma errado para arrasar teorias infundadas e frágeis. Porque o que interessa à verdadeira Ciência não são os consensos mas sim a verdade. A Ciência não procura consensos, mas sim a verdade. É difícil "remar" contra cânones institucionalizados, mas no final é a verdade que prevalece e não a opinião generalizada de todos.
Outra vez o Sol a fazer tremer os alicerces de mais uma teoria propagandista
A Inquisição, que reinou durante o período da Idade Média, foi o pior rosto que a Igreja alguma vez revelou à humanidade em toda a sua história. Foi devido à Igreja que o ser humano mergulhou num período de analfabetismo e miséria intelectual ao defender posições irracionais em detrimento da Ciência, aproveitando-se do seu meio propagandista bastante influente na sociedade. Durante este período a Igreja cultivou a ignorância e o dogma junto da população em detrimento da verdade científica. Mas não é só a Igreja que peca pelas suas posições extremas de fanatismo religioso.
Agora o grande meio propagandista deixou de ser a Igreja e passou a ser os Media. São os Media que actualmente exercem grande influência na opinião pública e aproveitam-se disso para criar novas regras. A política propagandista do medo e do terror passou do poder da voz do padre para o poder das imagens e dos textos de jornais e televisões. O mediatismo dos Media faz com que surjam novos cânones, que podem estar tão errados como aqueles que a Igreja criou. Hoje um desses cânones é a teoria do aquecimento global com origem antropogénica. Ou seja esta teoria defende que o planeta Terra está a aquecer devido à influência humana pelas suas emissões de CO2. Aqueles que defendem esta teoria não são propriamente cientistas mas sim "climatologistas". E, logo aí, devemos ter alguma reserva quanto à sua veracidade.
Um dos argumentos agora usado por aqueles que defendem a teoria do aquecimento global é a lógica do consenso generalizado. A história volta-se a repetir passados tantos e tantos anos. Depois de Galileu, o homem parece não ter aprendido a lição. Os "climatologistas" revelaram um estudo que conclui que existe 97% de consenso sobre esta teoria. Esse estudo foi realizado entre 1991 e 2011 e baseou-se em 12.000 artigos de revistas científicas. Ou seja mais uma vez parte-se da lógica que é pelo facto de haver muitas opiniões comuns que uma teoria passa a ser verdadeira. Nada mais errado.
Quando aqueles que defendem a teoria do aquecimento global se baseam em dados que omitem factos importantes devemos questionar veemente essa teoria. E porquê? Porque estes "climatologistas" (ou pseudo-cientistas) negligenciam insistentemente outros aspectos fundamentais como a influência do Sol, das nuvens, dos vulcões e da alteração da geometria das órbitas nos planetas do sistema Solar na análise final da temperatura no planeta Terra. Basear-se num argumento sem consistência, como é o caso da influência do CO2 de origem humana, não constitui, por si só, uma base credível para criar uma teoria sólida.
1º - e acima de tudo, convém desmistificar uma coisa importante: o CO2 não é um gás perigoso como se lê nos Media. Se fosse perigoso o homem nem existia. É certo que se só abundasse CO2 na atmosfera o ambiente seria insuportável para os seres vivos, mas o CO2 é fundamental para a formação de oxigénio. Sem ele não existia oxigénio.
2º - a temperatura no planeta Terra deve-se fundamentalmente às acções do grande astro Sol, das nuvens que filtram os raios solares e dos vulcões que emitem toneladas de CO2 para a atmosfera. Sim novamente o Sol a deitar por terra outra teoria. É ao Sol que devemos as temperaturas suportáveis no planeta Terra, sem ele o nosso planeta seria gelado. É devido ao Sol que existem períodos de maior e menor calor. A sua influência dita os intervalos de ciclos frios e quentes. A maior ou menor presença de CO2 presente na atmosfera está dependente do aquecimento ou arrefecimento no planeta Terra não o inverso como a teoria do aquecimento global pretende mostrar.
Gráfico temperatura na Terra vs concentração de CO2 na atmosfera
3º - as órbitas e o ângulo dos eixos dos planetas do sistema Solar não são estáticos e sofrem alterações que originam, de modo indirecto, alterações no clima. Foi devido a alterações climáticas que se extinguiram os dinossauros. Bastam ligeiros desvios nos eixos para produzirem efeitos nas alterações do clima.
4º - a análise da história do planeta Terra, desde os primórdios da existência humana até hoje, permite provar os pontos 2 e 3, ou seja a existência de ciclos alternados de forma repetida de maior e menor calor. É fácil fazer esta análise nos troncos de árvores centenárias. Por exemplo onde hoje existe o deserto do Saara, em tempos existiu água e vegetação. É possível analisar através da história do planeta Terra que as alterações climáticas sempre existiram e continuarão a existir quer o homem queira quer não. Porque as transformações que se dão nos planetas e no Sol é algo que não depende do homem.
Gráfico temperatuta na Terra vs actividade das manchas solares
2º - a temperatura no planeta Terra deve-se fundamentalmente às acções do grande astro Sol, das nuvens que filtram os raios solares e dos vulcões que emitem toneladas de CO2 para a atmosfera. Sim novamente o Sol a deitar por terra outra teoria. É ao Sol que devemos as temperaturas suportáveis no planeta Terra, sem ele o nosso planeta seria gelado. É devido ao Sol que existem períodos de maior e menor calor. A sua influência dita os intervalos de ciclos frios e quentes. A maior ou menor presença de CO2 presente na atmosfera está dependente do aquecimento ou arrefecimento no planeta Terra não o inverso como a teoria do aquecimento global pretende mostrar.
Gráfico temperatura na Terra vs concentração de CO2 na atmosfera
3º - as órbitas e o ângulo dos eixos dos planetas do sistema Solar não são estáticos e sofrem alterações que originam, de modo indirecto, alterações no clima. Foi devido a alterações climáticas que se extinguiram os dinossauros. Bastam ligeiros desvios nos eixos para produzirem efeitos nas alterações do clima.
4º - a análise da história do planeta Terra, desde os primórdios da existência humana até hoje, permite provar os pontos 2 e 3, ou seja a existência de ciclos alternados de forma repetida de maior e menor calor. É fácil fazer esta análise nos troncos de árvores centenárias. Por exemplo onde hoje existe o deserto do Saara, em tempos existiu água e vegetação. É possível analisar através da história do planeta Terra que as alterações climáticas sempre existiram e continuarão a existir quer o homem queira quer não. Porque as transformações que se dão nos planetas e no Sol é algo que não depende do homem.
Gráfico temperatuta na Terra vs actividade das manchas solares
Esquecer estes quatro pontos importantes é um erro bastante grosseiro que ridiculariza esta nova teoria propagandista. Centrar a influência humana numa teoria foi o mesmo que a Igreja fez em tempos remotos. Colocar o homem no centro da questão é o repetir da história. Na sua altura Galileu foi obrigado a negar a sua teoria para poder continuar vivo. Foi numa sala fechada perante a audiência da propaganda generalizada que foi chantageado ao ser ameaçado de morte perante um interrogatório da "santa" Inquisição. Um contra muitos. A verdade contra o consenso global. Mas quando saiu da sala afirmou de modo meio enigmático "e no entanto ela move-se". Nem todos perceberam a afirmação. Ela, entenda-se, a Terra.
Antes de decidires acreditar em algo certifica-te de que é verdadeiro e digno. Frase budista
maio 2013
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