Quem é o culpado pelas alterações climáticas?
natureza e sistema solar
homem
natureza e o homem
alterações climáticas sempre existiram
Created with Survey Maker

Fabricação de dados pelos intitulados cientistas do IPCC

Depois do caso Climategate e dos erros sobre o fim próximo dos glaciares dos Himalaias (ver caixa), surge agora uma nova polémica que está a abalar a credibilidade dos estudos do Painel Intergovernamental para as Alterações Climáticas (IPCC) da ONU, que servem de suporte às negociações climáticas internacionais. Já lhe chamaram Amazongate, porque põe em causa a tese de que mais de 40% da floresta amazónica está em perigo devido ao impacto do aquecimento global.

A tese diz que uma pequena variação na pluviosidade na Amazónia poderá levar à rápida substituição de uma parte da floresta tropical por savana, e consta do último relatório do IPCC (2007).

A sua principal fonte é um relatório de 2000 da organização ambientalista World Wild Fund (WWF), que baseou a sua investigação num estudo da revista científica britânica "Nature".

O problema é que a revista não analisava a pluviosidade mas antes o impacto da actividade humana - como o abate de árvores e as queimadas - na floresta. Segundo o jornal britânico "The Sunday Times", o relatório do WWF assinala que "mais de 40% da floresta tropical brasileira é extremamente sensível a pequenas reduções na quantidade da chuva", mas esclarece que esse comportamento se deve ao facto de as florestas mais secas atraírem mais fogos. O relatório do IPCC integra estas conclusões mas generaliza-as a toda a Amazónia e acrescenta que uma pequena variação na pluviosidade pode não só aumentar o risco de incêndio como matar directamente muitas árvores.

Tudo começou em Novembro 2009 com o Climategate (actualmente alvo de um inquérito), quando piratas informáticos descobriram na Universidade de East Anglia (Reino Unido) centenas de mails trocados entre investigadores que alegadamente manipularam dados climáticos - usados nos relatórios do IPCC - para exagerar o aquecimento global. Desde então os cientistas do IPCC e o seu presidente, Rajendra Pachauri, já reconheceram os erros nos estudos relativos ao impacto do aquecimento global na floresta amazónica e nos glaciares dos Himalaias.

Filipe Duarte Santos, investigador da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, que foi um dos revisores de um dos capítulos dos dois últimos relatórios do IPCC, considera o caso dos glaciares "um erro deplorável, porque os estudos não estavam suficientemente fundamentados".

Aqui vai uma lista de erros detectados:

1 - Floresta da Amazónia (amazongate) - o cenário pintado pelo IPCC da destruição de mais de 40% da floresta amazónica devido às alterações climáticas não é sustentável.

2 - Glaciares dos Himalaias (glaciergate) - a previsão da ONU de que os glaciares dos Himalaias poderão desaparecer até 2035 não tem fundamento científico.

3 - Gelo nas montanhas (amadorismo) - a conclusão do IPCC de que os gelos estão a diminuir nos Alpes, Andes e montanhas de África baseou-se numa tese de mestrado e no artigo de uma revista de alpinismo.

4 - Fenómenos extremos (alarmismo) - "The Sunday Times" descobriu que um dos estudos do IPCC que sustenta a relação entre aquecimento global e desastres naturais (inundações, furacões, vagas de calor) não foi sujeito à verificação científica de rotina, apesar de vários investigadores terem alertado para a sua fraca consistência.

5 - Nível do mar (exagero) - a organização meteorológica britânica critica um estudo do Instituto de Potsdam (Alemanha) divulgado na Cimeira de Copenhaga, que estima uma subida de 14cm no nível do mar até 2100 por causa do aquecimento global. O Met Office prevê uma subida muito menor.


.....E mais haveria para analisar para além do que aparece no artigo do Expresso.

O mais caricato é ver as organizações ONU e WWF metidas neste sarilho.

O IPCC é uma rede de 4000 cientistas. Fantástico.

Estamos perante uma prostituição científica global?
Fonte: expresso, fevereiro 2010

Sem comentários:

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...