Tentar medir a quantidade de CO2 existente no planeta terra é qualquer coisa de irreal como humanamente impossível. Os medidores que existem actualmente medem a quantidade de CO2 existente na atmosfera numa determinada área. Mas a quantidade que existe nesse local não é a mesma que existe em redores.
Por exemplo, se você estiver fechado num quarto com janela estanque e porta fechada durante muito tempo, o mais certo é começar a ter dificuldades em respirar. Porquê? Porque ao expirar durante a respiração vai libertando CO2 e consumido o oxigénio existente nesse compartimento. Mas se abrir a porta e se dirigir para a sala já conseguirá respirar melhor. Num mesmo apartamento existem níveis diferentes de dióxido de carbono e oxigénio na atmosfera.
Agora transpondo esta complexidade para o espaço exterior em ruas, cidades, países ou continentes percebe-se o quão difícil é tentar medir toda a quantidade de CO2 existente na Terra. Um projecto da NASA vai tentar mapear as emissões de CO2 no planeta. Atenção emissões e não quantidades existentes. Uma espécie de aproximação daquilo que é quase impossível de realizar. Esse projecto baseia-se num sistema de 100 sensores de superfície espalhados por todo o mundo.
No entanto são insuficientes para obter um resultado realista num mesmo local. Pelo menos irá tentar medir as emissões provenientes de fontes humanas. No entanto o CO2 que existe na Terra não é todo de origem humana. Mediante isto percebe-se que os gráficos alusivos à quantidade de CO2 existentes na atmosfera nos dias de hoje e antigamente são pouco realistas e falaciosos.
Eis aqui um gráfico do CO2 com origem humana:
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