Cada vez que chega o Verão e surge um mês quente aparecem sempre notícias a divulgar temperaturas record. De facto Julho de 2016 foi um mês quente com noites tropicais. Mas a memória é curta e já existiram no passado outros meses com temperaturas semelhantes. Na realidade este mês de julho é considerado o segundo mais quente desde 1931, com médias de temperaturas máximas e mínimas muito superiores ao normal, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).
Noutros anos o sol também brilhou e trouxe calor ao nosso país. No entanto a ausência de vento este ano acabou por elevar o termómetro. A presença de vento na atmosfera acaba sempre por ser determinante na temperatura terrestre.
Mas um facto curioso verifica-se este ano: a um mês de Julho quente seria de esperar uma época de incêndios alta. Na cabeça dos "incendiários" do aquecimento global a lógica redutora fazia prever mais incêndios este ano.
Nada mais errado. O clima e os ecossistemas são mais complexos do que as teorias simplistas do aquecimento global. Como o inverno foi chuvoso e húmido fez diminuir a ocorrência de incêndios e baralhou as ideias dos alarmistas.
Aliás a época de incêndios é sempre fértil em propaganda jornalística para justificar teorias alarmistas, mas como os incêndios este ano têm andado em baixo a contrariar altas temperaturas os "arautas da desgraça" têm andado calados.
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