Fase 1 - a hipnose de uma teoria com carácter "religioso"
Numa primeira fase as pessoas são iludidas pelo mediatismo, pelo dramatismo e pelo cenário catastrófico mostrado nos inúmeros documentários televisivos sobre o tema, com sucessivas imagens repetidas constantemente. As imagens estereotipadas usadas são sempre as mesmas: gelo a derreter, ursos polares sozinhos no Ártico, tornados, tempestades, e chaminés a expelir fumo (*).
A campanha mediática a defender a tese do homem como responsável pelas alterações climáticas passa em diversos documentários nos canais nacionais e estrangeiros. O objectivo é captar o maior número de adeptos de uma teoria com o objectivo de legitimá-la nos media e na política. Quantos mais adeptos melhor, é este o princípio.
Fase 2 - o confronto com factos científicos e a fase da negação
É curioso verificar que muitas pessoas acabam por ser presas fáceis da campanha mediática, caindo no erro de acreditar numa teoria duvidosa. E uma vez apanhadas nesta teia é difícil a essas pessoas voltarem atrás e saírem de lá. São vítimas das suas próprias crenças. São vítimas dos seus próprios erros por acreditarem em ideologias com bases movediças.
O confronto com factos científicos, para além da propaganda, origina uma segunda fase de resistência e negação. As pessoas são confrontadas com a verdade e não acontece muito frequentemente já que os media tratam de evitar que os defensores da (verdadeira) ciência consigam ter algum espaço nos media para exporem os seus pontos de vista a esclarecerem as pessoas.
A fase da negação pode gerar reações violentas já que ninguém gosta de se sentir defraudado e a tentação é fechar os olhos e continuar a defender a mesma posição por medo e receio da verdade. É sempre mais confortável continuar a acreditar cegamente numa mentira do que sentir a dor da traição. Ser enganado por "ilusionistas" causa uma enorme frustração a qualquer um.
É sempre mais fácil estar do lado do populismo do que da verdade científica já que exige coragem. Por exemplo, Galileu estava sozinho quando foi condenado por defender que a Terra não estava no centro do universo. Ele era o único que detinha a verdade e a Igreja, apesar de ser composta por milhares de fiéis e inquisidores, estavam todos completamente errados.
Fase 3 - o reconhecimento de ter sido apanhado na teia e o difícil retorno
Depois da fase da negação chega a fase do reconhecimento do erro.
Como se disse uma vez caído na esparrela de acreditar na referida teoria do homem como causador das alterações climáticas o caminho de retorno é difícil porque falamos numa ideologia quase com um carácter religioso.
Ou seja reconhecer este erro obriga a deixar de lado o orgulho de se acreditar cegamente nas crenças. Obriga a por em causa uma "religião". Obriga a sentir que se foi defraudado. Recordemos mais uma vez o que aconteceu quando Galileu defendeu a teoria que o Sol era o centro do Universo e não a Terra.
A Igreja, que durante séculos defendeu a teoria da bíblia do homem como centro do Universo, nunca conseguiu aceitar a verdade científica de Galileu pois isso obrigaria a por em causa as suas crenças e provocaria a sua ... vergonha e humilhação.
Citando Carl Sagan: "Uma das lições mais tristes da história é a seguinte: se formos enganados durante muito tempo, temos tendência a rejeitar qualquer prova de fraude. Deixamos de estar interessados em descobrir a verdade. A fraude apanhou-nos. É demasiado doloroso reconhecer, nem que seja para nós mesmos, que fomos levados à certa. Uma vez que damos a um charlatão poder sobre nós mesmos, quase nunca o recuperamos. Por conseguinte, as velhas fraudes têm tendência a persistir, ao mesmo tempo que surgem outras novas."
(*) Desmistifiquem-se os estereotipos:
- o gelo derrete todos os anos nos pólos há milhares de anos fruto da incidência de radiação solar
- ursos polares sozinhos no Ártico é o mais natural de se ver dado que são animais solitários
- tornados e tempestades sempre existiram na Terra
- a poluição que sai de chaminés industririas são gases nocivos e fumo e não CO2
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