A misteriosa civilização maia foi um povo antigo que prosperou nas regiões florestais do atual México. Mas entre os anos 800 e 1000 d.C. alterações climáticas ditaram o declínio deste povo. Nesse período que durou 200 anos ocorreu um decréscimo extremo de pluviosidade. Foi esta a conclusão de um estudo da revista Science.
Como muitas civilizações antigas, a agricultura estava na base da economia dos maias. A escassez de chuva e a seca extrema que ocorreram nesse período contribuiu para o fim da civilização maia.
Esta conclusão foi reforçada a partir de um estudo científico feito pela revista Science no lago Chichancanab, localizado na região do Iucatão, no México, uma zona ocupada pelos maias.
Neste período, que durou 200 anos, a chuva e humidade diminuíram drasticamente obrigando a civilização maia a abandonar a região junto ao lago, e coincide com o período em que os maias entraram em declínio.
"O nosso estudo representa um avanço substancial, porque pela primeira vez conseguimos fazer estimativas robustas da precipitação e dos níveis de humidade [atmosférica] durante esse período", refere o artido da revista Science.
Esta alteração climática profunda teve um contributo decisivo para modificar toda a estrutura social da civilização maia levando ao seu colapso.
Este é mais um excelente exemplo de como as alterações climáticas, um tema tão na moda nos media, já ocorrem no planeta Terra há milhares de anos, sem que o ser humano tivesse qualquer influência na sua causa.
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